Em 1876, Alexandre Graham Bell efetuava a primeira ligação telefônica, 85 anos depois, cerca de 100 milhões de assinaturas de telefones fixos já existiam. Em 1978, um pouco mais de 100 anos após a grande criação de Graham Bell, o primeiro serviço comercial para celulares foi criado e em um período de 24 anos, mais de 1 bilhão de assinaturas de linhas móveis já existiam.
Ter em mãos um dispositivo de telefonia móvel, significa muito mais do que imaginamos.
Os dispositivos de telefonia móvel podem ser encontrados em qualquer região do país. A cobertura da rede móvel transformou a comunicação e possibilitou o amplo acesso a todas as classes sociais. Dessa forma, é muito mais comum abordar um brasileiro que possui um número de celular, do que um brasileiro que possui uma conta bancária.
Mais de 40% da população brasileira não possuem contas em bancos. Maior ainda é a porcentagem da população não bancarizada.
*Entende-se como bancarização, o acesso e o uso de serviços/produtos bancários.
Se analisarmos o crescimento da adoção às novas tecnologias em comparação ao crescimento de abertura de contas bancárias, a discrepância é maior ainda.
E o que tudo isso tem haver com Mobile Payment?
Um dos principais pilares que sustentam e justificam a utilização dos serviços bancários, é a utilização de pagamentos eletrônicos. Uma vez que o custo social das formas de pagamento digital é absurdamente maior quando se utiliza o papel moeda, a estrutura de precipitação é invertida. Isso é, na prática, a conversão de 20% de pagamentos em papel moeda para pagamento digital, resultaria em um impacto positivo de 0,2 no PIB nacional. Além disso, do ponto de vista macroeconômico, operar com papel moeda é um entrave social, provocando rupturas em economias emergentes.
A utilização de pagamentos com o uso dos dispositivos móveis, auxilia tanto na inclusão financeira, quanto na melhoria da eficiência do mercado.
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